domingo, 21 de outubro de 2012

Você é uma pessoa alegre?




"Bilhões de dólares são gastos todos os anos para promover entretenimento e alegria às pessoas." O ser humano tem sede de alegria. Nessa busca intensa, muitos procuram a alegria onde ela está presente apenas como uma miragem. Outros pegam atalhos, com o fim de chegar no destino da felicidade mais depressa. Salomão fala que de sua decepcionante experiência de buscar alegria na bebida, no dinheiro, no sexo e na fama (Ec 2). Hoje, muitos acham que ser alegre é ter dinheiro, saúde, segurança, poder, prazeres, amigos. Mas, existem muitas pessoas que têm todas essas coisas e são infelizes e há outras privadas delas, que são alegres.

O apóstolo Paulo, fala em Filipenses 4.4 sobre três características da verdadeira alegria:

1. A alegria é absolutamente possível – “Alegrai-vos…”. Paulo não está sugerindo, pedindo, ou mesmo aconselhando, mas dando uma ordem imperativa. Ser alegre não é uma opção, é um mandamento. Não ser alegre é transgredir uma ordem de Deus. Se Deus manda, então é possível ser alegre. Um cristão triste é uma contradição de termos. Um cristão triste é uma negação do evangelho. O cristão é aquele que tirou os andrajos do espírito angustiado e vestiu-se com vestes de louvor. Ser cristão é celebrar a vida com entusiasmo, é viver uma vida maiúscula, é andar no reino da fé, é caminhar rumo à glória, é viver como cidadão do céu, como herdeiro de Deus!

2. A alegria é independente das circunstâncias – “Alegrai-vos sempre”. Paulo não está falando de alegria como um teórico. Ele não está hospedado num hotel cinco estrelas em Roma, empoleirado numa cátedra. Ele está preso, algemado, acuado, trazendo no corpo as marcas de Cristo. Ele já havia passado por lutas tremendas, por perseguições atrozes, por açoites humilhantes, por injustiças inumanas, mas a alegria do seu coração estava tremulando no mastro da sua vida. Ser cristão não é viver numa redoma de vidro. Ser cristão não é ser poupado dos problemas. O que nos diferencia do ímpio não são as circunstâncias, mas o fundamento sobre o qual construímos nossa vida. Jesus falou que a diferença entre o salvo e o perdido não é aparência da casa que cada um constrói, mas o alicerce. Sobre ambas as casas, cai a chuva, sopram os ventos e batem os rios. A que foi construída sobre a rocha fica firme, a que foi edificada sobre a areia desmorona. Ser cristão é edificar a vida sobre a rocha que é Cristo. Os problemas vêm, mas a alegria não vai embora, porque ela é ultracircunstancial.

3. A alegria está centrada em Jesus – “Alegrai-vos sempre no Senhor…”. Só conhece a verdadeira alegria quem conhece, ama e obedece a Jesus. A nossa alegria é uma pessoa, é Jesus. Só Jesus tem alegria verdadeira para dar. A mensagem de Jesus é boa nova de grande alegria. O Reino de Cristo é alegria no Espírito Santo. Na presença de Deus há plenitude de alegria. O Senhor é aquele que inspira até mesmo canções de louvor nas noites escuras. A alegria do Senhor é a nossa força. Quando estamos em Jesus e Jesus está em nós, mesmo na dor, na doença, na pobreza e até mesmo na morte, experimentamos uma alegria indizível e cheia de glória.

À luz de Filipenses 4.4, você pode dizer que é uma pessoa alegre?

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Ser humilde e não omisso a exemplo de Cristo



Os discípulos entenderam bem o que Jesus estava dizendo: “sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Sendo Deus, fez-se homem, sendo todo poderoso, fez-se fraco, tendo todo conhecimento, “aniquilou-se a si mesmo. tomando forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). Mas não confunda — Ele não se declarou omisso. Na verdade Ele estava se referindo as excessivas exigências dos líderes religiosos — ou, no caso, os fariseus.

Um menino judeu estudava dos cinco anos aos dez anos de idade na sua sinagoga local, decorava a Torá e aprendia tudo sobre a Lei do Senhor. Aqueles que se destacavam continuariam estudando, aprendendo sobre os profetas, seriam adotados por um rabino. O ensinamento destes rabinos eram os jugos que eles impunham sobre seus discípulos, mas Jesus, anuncia: “meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.30).
Quando Ele falou aquelas palavras, estava anunciando aos oprimidos que ao aproximar-se dEle não seriam explorados, como faziam os farizeus da época, que criavam um legalismo religioso demasiado pesado. Jesus queria libertá-los, substituir a opressão religiosa por convicções realistas — convicções verdadeiras.
O que aqueles queriam, os mestres daquele tempo, era obter lucros (Mt 21.12). Fazer das coisas santas uma fonte de renda e abominar o que era sagrado. Mas Jesus, apesar de sua humildade, não foi omisso — reagiu contra aqueles que violaram o sagrado (Mt 21.13). O resultado foi a aproximação de quem realmente precisava de Deus (Mt 21.14).
O único caminho de conhecer a Deus é por meio de Jesus. Por isso, Ele convida: “Tomai sobre vós o meu jugo”. Este jugo só pode ser aceito por pessoas humildes, que sabem que mesmo em desvantagem perante o mundo, pelas consequências da decisão de seguir o Mestre, estão dispostas a enfrentar o pecado para resgatar o pecador.

Fonte: Pr. Marco Feliciano